Sua oportunidade de fazer negócio com a Vale!
Sobre a corporate
Na Vale, a inovação é um dos principais pilares para a realização do nosso propósito. Nossa produção é cada vez mais automatizada, reduzindo a exposição das pessoas ao risco e aumentando a agilidade e a produtividade de nossas operações. Temos procurado envolver cada vez menos pessoas em atividades de risco. Nós acreditamos que talentos estão além dos nossos muros e que a colaboração pode nos ajudar a construir novas possibilidades. Isso acelera a resolução de grandes desafios, gerando valor compartilhado e impulsionando transformações poderosas. Por isso, buscamos fomentar a inovação aberta, uma nova forma de aprender em conjunto.
O Governo de Santa Catarina, por meio do LinkLab - programa de inovação aberta da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), está buscando startups para ajudar na resolução de seus desafios, a partir de projetos de inovação aberta.
Você conhece nessa página os desafios e oportunidades que estão abertos, confere quais fazem sentido para o negócio da sua empresa, e então inscreve a sua startup para resolvê-lo!
Inscrição
da startup ou solução no LinkLab ACATE
Seleção
das startups aderentes aos desafios
Apresentação
da solução - Presencial ou remota
Alinhamento
do escopo do projeto
Conexão
com a corporate e novas oportunidades
Um dos desafios que o setor de mineração enfrenta é a geração de poluição sonora no seu entorno como consequência da operação de máquinas e equipamentos. Os efeitos do ruído proveniente das operações industriais podem extrapolar o ambiente interno e desse modo atingir negativamente a população.
Atualmente, existem normas limitando os níveis de vibração como forma de proteção às propriedades vizinhas, no Brasil a norma que diz respeito aos limites de vibração e pressão acústica aceitáveis é a NBR-9653. Para monitorar o ruído e garantir o cumprimento das normas, a Vale possui um Centro de Monitoramento Ambiental (CCA) e, também, uma área de Relacionamento com a Comunidade para atender às reclamações da população que vive no entorno.
Apesar das especificações dos limites de vibração aceitáveis serem seguidos pela mineradora, são vários fatores que influenciam na propagação do som, como por exemplo, a velocidade do vento, a distância da fonte, absorção do solo e entre outros fatores.
Nas extremidades das áreas habitadas, há estações de detecção de ruído direcionadas para as minas e, com base nos dados coletados, o Centro de Monitoramento Ambiental é capaz de construir um mapa de calor do ruído dentro das comunidades e avaliar se está dentro dos limites permitidos. Hoje, os limites permitidos de ruído no período diurno são 50 decibéis e 45 decibéis no período noturno. Além disso, há um acordo com o Ministério Público para restringir a operação da mina próxima da população aos finais de semana e feriados.
Atualmente, a partir do instante em que é detectado um ruído acima do limite ou é recebida uma reclamação de barulho de algum morador, o CCA entra em contato com a mina em operação mais próxima da estação que detectou o ruído para tentar identificar e interromper a fonte do ruído. Por exemplo, um caminhão transportando rochas ou um equipamento de mineração.
O principal problema apontado é que hoje essa identificação da fonte é baseada na tentativa e erro, visto que vários fatores impactam na propagação do som e não necessariamente o ruído está vindo da mina mais próxima. Além disso, quando não é possível identificar a fonte do ruído, é necessário interromper toda a operação no entorno. Isso impacta no relacionamento com a comunidade, gerando insatisfação dos moradores e, também, no desempenho operacional, visto que a Vale opta por interromper a operação, principalmente no período noturno.
Necessidade: Buscamos soluções para localizar com exatidão a fonte do ruído gerado durante a operação de minas próximas a comunidades. As soluções podem auxiliar na identificação de qual equipamento está gerando o barulho que causa incômodo à população, ou, ao menos, determinar em qual região da mina está localizada a fonte.
Prazo de inscrição: 21/01/2024
Palavras-chave: Holografia acústica, conforto acústico, identificação de fonte de ruído, ruído sonoro e mineração.
Para realizar o transporte do minério de ferro e outros minerais entre as minas e as usinas de beneficiamento, a Vale utiliza uma combinação de caminhões de carga pesada, equipamentos de transporte ferroviário e sistemas de transporte por correias transportadoras. Dependendo do modelo do caminhão, eles podem chegar a carregar quase 240 toneladas de minério.
Para garantir a eficiência e a segurança da operação, os caminhões são monitorados remotamente e passam por constantes revisões nas oficinas da Vale, dentro dos complexos de mineração. No quesito segurança, os pneus desses caminhões são um dos componentes que apresentam um risco elevado, visto que chegam a medir 4 metros de diâmetro, e cada caminhão possui 6 deles. No caso de estouro, caso existam pessoas próximas, há um elevado risco de fatalidades.
Somente no complexo de Itabira, cidade onde a Vale nasceu, há 71 caminhões em operação (totalizando 426 pneus). Com base no planejamento de manutenção e nos dados de telemetria coletados em tempo real (temperatura, pressão, velocidade, vibração, entre outros), os caminhões são direcionados para a oficina dentro do complexo. Para reduzir o risco de um pneu estourar dentro da oficina, onde há diversos colaboradores trabalhando, primeiro é feita uma inspeção dos pneus do lado de fora, por um único técnico, antes de entrar na oficina para ser feito o reparo necessário.
Em relação à telemetria, ela pode gerar diferentes alertas: no leve indício de anomalias na temperatura e pressão dos pneus, é gerado um alerta amarelo, e os caminhões são alocados para uma rota mais curta e próxima das oficinas. Caso a temperatura e a pressão continuem a subir, é gerado um alerta vermelho, no qual o caminhão deve parar e aguardar os técnicos averiguar em campo. No caso de vibração elevada, a equipe de infraestrutura é responsável por fazer a manutenção da via (por exemplo, reparar buracos e/ou remover pedras do caminho).
Além de utilizar a telemetria para tentar prever e identificar anomalias nos pneus, a Vale já adota e experimenta outras alternativas para reduzir esse risco, por exemplo: substituição do oxigênio por nitrogênio para encher os pneus (visto que o gás mantém o pneu cheio por mais tempo e aumenta a sua vida útil), adoção de uma válvula de segurança em todos os pneus e teste de uma câmera térmica embarcada combinada com IA para identificar anomalias (complexo de Brucutu).
O principal problema é que ainda não foi possível extinguir o risco, visto que ainda é feita uma inspeção manual fora da oficina e, caso não seja identificada uma anomalia e tomada a decisão de manutenção ideal, há riscos do pneu estourar. Caso não seja possível reduzir o risco de estouro dos pneus, poderão ocorrer fatalidades, além dos danos materiais e possíveis penalizações para a empresa.
Necessidade: Buscamos soluções para evitar ou prever o estouro dos pneus, antes de entrar ou dentro da oficina. As soluções podem auxiliar na identificação de anomalias (por exemplo, xerografia), apoiar na tomada de decisão (por exemplo, fazer reparo, rodízio, substituição do pneu ou descarte) ou, até mesmo, substituir o gás por um elastómero, desde que seja possível comprovar a viabilidade e segurança.
Prazo de inscrição: 21/01/2024
Palavras-chave: Inspeção visual, xerografia, manutenção preditiva e visão computacional.
A sondagem na mineração é um dos principais métodos para realizar investigação do solo do ponto de vista geotécnico, quantificar e qualificar o potencial de depósitos minerais do ponto de vista geológico. A Diretoria de Serviços de Sondagem da Vale é uma área dentro da Vice Presidência de Projetos e é responsável pelo planejamento, coordenação e operação das atividades de sondagem visando obter dados para auxiliar os geólogos e demais interessados a modelar os corpos de minério distribuídos pelos corredores Norte, Sul e Sudeste espalhados pelas regiões de Minas Gerais e Pará. Em caso de barragens, a informação obtida é igualmente importante para o descomissionamento das estruturas e, em caso de pilhas (depósitos de rejeitos), a informação é utilizada para a construção e sustentação das mesmas.
Atualmente, são utilizados cerca de 150 equipamentos de sondagem geológica e geotécnica e, em média, são realizados aproximadamente 400 mil metros para deslocamento e desmobilização dos equipamentos por ano. Além disso, esses equipamentos são fornecidos e operados por aproximadamente 20 empresas de sondagem contratadas.
O planejamento da sondagem começa com a solicitação dos clientes internos, ou seja, a Diretoria atende diversas áreas da VALE, como Longo Prazo (sondagem para exploração em áreas requeridas), Curto Prazo (sondagem para continuidade da lavra e redução de risco geológico), Geotecnia Operacional (sondagem para redução de risco geotécnico), Projetos, Descaracterização, Minas Paralisadas, Masterplan, entre outras. A partir dessa solicitação, a Gerência de Planejamento de Sondagem consulta o histórico de perfurações naquela região e faz uma verificação no GIS Mineral das informações geoespaciais de Direitos Minerários, Superficiários, Licenças Ambientais, Cavidades e etc.
Caso ainda exista a necessidade da sondagem, a Gerência de Planejamento de Sondagem avalia se o local está dentro da área de exploração da Vale e, caso esteja, solicita a aprovação da área de Meio Ambiente e de Relacionamento com a Comunidade, caso existam comunidades no entorno. Após essas análises internas, é necessária uma avaliação em campo, para verificar se há acesso para os equipamentos chegarem até o local da sondagem. Se tudo estiver dentro dos conformes, a sondagem então inicia a programação anual a ser executada.
A principal dificuldade apontada pela Gerência é a visualização dos impedimentos para realização da sondagem em determinado local, visto que cada campanha de sondagem é composta por diversos furos (perfurações) e alguns deles podem não possuir todas as liberações necessárias. Nessa situação, é necessário ponderar a urgência da solicitação, avaliar o impacto e a viabilidade para mover os equipamentos. Além do possível impacto ambiental e operacional para deslocamento dos equipamentos, esse problema também impacta no cronograma de sondagem e, consequentemente, nas áreas clientes, que dependem das informações para explorar as áreas com maior potencial econômico de mineração ou para realizar um projeto geotécnico.
Necessidade: Buscamos soluções para otimizar a roteirização dos deslocamentos das sondas que atuam na Vale. A solução deve facilitar a visualização do status das solicitações de sondagem e apoiar na tomada de decisão para realocamento dos equipamentos, levando em consideração a viabilidade, acessos, restrições ambientais e operacionais, prazos, impacto, distância dos furos e das minas, etc.
Prazo de inscrição: 21/01/2024
Palavras-chave: Roteirização e Deslocamento de sondas.
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