Fort Atacadista - LinkLab ACATE

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Sua oportunidade de fazer negócio com o Fort Atacadista!

Sobre a corporate

Inaugurado em 1999, em Joinville, e hoje com 44 lojas em 3 estados brasileiros (Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul) e no Distrito Federal, o Fort Atacadista completa 22 anos inovando e mantendo o seu posto como a grande rede de atacarejo do Grupo Pereira.

O Fort Atacadista, por meio do LinkLab - programa de inovação aberta da Associação

Catarinense de Tecnologia (ACATE), está buscando startups para ajudar na resolução de seus desafios, a partir de projetos de inovação aberta.

Como funciona

Você conhece nessa página os desafios e oportunidades que estão abertos, confere quais fazem sentido para o negócio da sua empresa, e então inscreve a sua startup para resolvê-lo!

Inscrição

da startup e cadastro

da solução no LinkLab ACATE

Seleção

das startups aderentes aos desafios

Apresentação

da solução, presencial ou remotamente

Alinhamento

do escopo do projeto

Conexão

com a corporate e novas oportunidades

..Desafios abertos

Redução de perdas

em operação de varejo alimentar

Inscreva sua solução

Introdução: o setor de Prevenção de Perdas do Grupo Pereira é responsável por identificar, analisar e mitigar os riscos relacionados a perdas. Isso inclui o controle de estoque, implementação de medidas de segurança, análise de dados, auditorias internas, treinamento de funcionários, investigação de incidentes, colaboração com outras áreas e redução de desperdícios. Sua função é crucial para proteger os ativos e maximizar os lucros, mantendo as perdas em um nível mínimo aceitável.

Contexto: em se tratando do atacarejo (Fort Atacadista) e varejo (Comper), as perdas podem ser classificadas entre “quebra identificada” e “desvio de produtos”. Em média, 60% das perdas são de quebra identificada e 40% de desvio de produtos (Desvio Produtos: após processo de inventário, produtos com estoque sistêmico não encontrados são ajustados contabilmente, registrando a baixa do estoque e respectivo impacto no resultado).

....A quebra identificada contempla os itens perdidos com causas conhecidas, por exemplo: produtos fora do prazo de validade, seja pelo recebimento com validade próxima ao prazo; por não ter sido encontrado no estoque, o que resultou em reabastecimento desnecessário, por venda abaixo do esperado; ou devido à qualidade do produto, principalmente no setor de perecíveis, como frutas, verduras e legumes (FLV).

....Em relação ao recebimento de produtos (cerca de 35 cargas por dia), podem vir tanto do centro de distribuição (CD), como diretamente dos fornecedores. Quando chegam a partir do CD, a informação do prazo de validade é automaticamente registrada no ERP (Consinco) e, no caso dos recebimentos de fornecedores, a informação é cadastrada manualmente, abrindo margem para erros. Hoje, os responsáveis pelo recebimento fazem a conferência manual por bipagem dos itens e, no caso de divergência, o setor de prevenção acompanha a recontagem. Além disso, há uma política para não receber itens com shelf life transcorrido acima de 30% e para perecíveis com problemas de qualidade, nesses casos é feita a recusa parcial ou integral.

....Para gerenciar rupturas de exposição e de estoque, é utilizada a ferramenta Rub. Por meio de um dispositivo móvel, são geradas as programações de atividades de conferência a fim de identificar a quantidade e/ou precificação. Entretanto, visto que não há um endereçamento da localização, caso aconteça uma movimentação posterior, o produto pode não ser encontrado, resultando na quebra de estoque. No caso das lojas de atacarejo, o desafio da conferência de estoque é ainda maior. Além do estoque no fundo de loja (depósito, câmaras frias, área resfriada), temos os itens que ficam em paletes acima das gôndolas (em toda a área de vendas da loja). Por questões de logística, há paletes com diferentes produtos, que quando armazenados nas posições do aéreo ficam de difícil gerenciamento e reabastecimento visto que não há certeza de onde estão armazenados.

....As perdas por desvio estão ligadas ao furto de produtos (tanto por clientes ou colaboradores), consumo indevido dentro das lojas, registro incorreto dos produtos no caixa de forma proposital, evasão da loja com os produtos no carrinho, entre outros motivos. Atualmente, já está em teste uma solução para identificar pessoas que já cometeram furtos na entrada das lojas, e uma outra solução nos caixas a fim de verificar se os produtos foram registrados da forma correta.

Problemática: a forma como os processos são realizados hoje geram uma demanda no time de prevenção de perdas, retrabalho, apontamentos incorretos de estoque, armazenagem incorreta e dificuldade em localizar mercadorias. Além disso, apesar da existência de um data lake, os dados não são trabalhados ainda pelo time de dados, ou seja, há uma grande oportunidade de tratamento destes dados em níveis mais granulares, gerando insights ou alertas de padrões que não estão sendo acompanhados pelo time. Isso impacta diretamente na receita, visto que as perdas representam cerca de 1% da venda bruta no atacarejo e 2,6% no varejo. Para uma corporação que possui um faturamento anual de 13bi, isso significa em mais de 130 milhões em perdas.

Necessidade: buscamos soluções para reduzir as perdas relacionadas a quebra identificada e/ou desvio de mercadorias. As soluções podem contribuir para a etapa de recebimento, no endereçamento do estoque, na verificação da exposição nas gôndolas, na identificação de comportamentos suspeitos dentro das lojas ou no estoque, ou na geração de insights a partir dos dados já coletados para apoiar na compra.

Palavras-chave: Gerenciamento de estoque, prevenção de perdas no varejo, rastreabilidade e endereçamento de produtos.

Prazo de inscrição: 28/04/2024